É a vez da tua poesia...

Se tantos puderam sentir amor,
serei mais um a isso contar,
poderei com  as mãos perfumadas,
em vãos devaneios ao luar divagar.

De quem será o proximo caminhar
a esparramar pedaços de paixão
num desfile de breve consternação,
num grito solene pra quem sabe amar.

Se o solo gorgear destas aves noturnas,
trazem o canto como sua forma de amar,
não são momentos nestas noites apenas,
que retirarão o brilho do seu olhar.

Bem sei agora, ja passou a minha vez,
e meu amor expus ao flagrante desdém,
em outros dias veio a inspiração e refez,
este tempo fugidio que não é de ninguém.

Malgaxe

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 17/07/2010
Código do texto: T2383905
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.