Saudade e poesia

O dourado veste velhos candelabros,
dobras de um tempo que a magia levou,
o velho clube com valsas e sussuros,
com a verdadeira poesia um dia ficou

Nunca as paredes da história trarão,
a inocente malícia de um singelo olhar,
nem as baladas mais tristes dirão,
o que é com a antiga saudade bailar...

Não sabem os dias que ficaram,
e nunca saberão da geografia da vida,
das velhas alegrias que retrataram,
o tempo encobre na longa avenida...

Ficam retalhos, sim, pedaços lá atrás,
apenas nos é permitido lembrar,
a outros se dito, é um sonho fugaz,
se fosse buscado, o eterno sonhar!

Malgaxe

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 15/07/2010
Reeditado em 15/07/2010
Código do texto: T2379882
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