A MUSA DA MINHA POESIA
Encontrar você assim,
neste balanço, suave e bela,
vestida para mim
toda de cor amarela.
O que mais posso querer
para nos meus sonhos viver
e jamais esquecê-la...
Soam os sinos da capela,
anunciando o anoitecer.
Preciso tanto vê-la
não a consigo esquecer
Ouço os hinos entoados,
e eu aqui apaixonado;
o que vou fazer?
Vivo apenas do amor,
que vejo em seu semblante,
já não consigo compor
um poema tão brilhante,
como você merece,
pois não sei o que acontece,
sinto-me insignificante.
É você minha doce musa,
que embala toda alegria.
De minha vida abusas,
ao completar sua fantasia.
E eu pobre bardo a sonhar
procuro, em vão transformar
você, numa eterna poesia.
Marco Orsi
15.07.2010