Batalha

Escrevo do metrô, d'uma charrete, de um boi

Escrevo da esperança, da inocência(,) das palavras.

Do lombo do cavalo, eu percorro à luz de espadas

Que, o destino, por si só, empunharia bem depois.

Mas amor é felicidade

É — mais que tudo — mais que fraternidade.

Ao encontro do amor, todo o dia, eu me lanço —

Talvez a única batalha da qual eu não me canso.

Batalha.

Porque esboça meus destinos e barreiras.

Batalha.

Porque mostra que eu venço à(s) minha(s) maneira(s).

Seja ela no escuro, no aquário, no jardim,

A mim eu venço a cada dia e, por isso, sou feliz.

Vê, Larissa, o "L" de ligação que me liga a ti.

Vê, princesa, o colorido da glória do amanhecer

Que se infiltra em minha mente e me faz sorrir,

Que me faz perder palavras e me faz querer viver.

Ao teu lado, aprendo a te querer.

Longe de ti, aprendo a te querer.

Em me deitar e abrir os olhos, qual o mal que pode haver?

És minha honra — meu afeto —, na qual me sinto reviver.

Caio Trova
Enviado por Caio Trova em 15/07/2010
Código do texto: T2378265
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.