Batalha
Escrevo do metrô, d'uma charrete, de um boi
Escrevo da esperança, da inocência(,) das palavras.
Do lombo do cavalo, eu percorro à luz de espadas
Que, o destino, por si só, empunharia bem depois.
Mas amor é felicidade
É — mais que tudo — mais que fraternidade.
Ao encontro do amor, todo o dia, eu me lanço —
Talvez a única batalha da qual eu não me canso.
Batalha.
Porque esboça meus destinos e barreiras.
Batalha.
Porque mostra que eu venço à(s) minha(s) maneira(s).
Seja ela no escuro, no aquário, no jardim,
A mim eu venço a cada dia e, por isso, sou feliz.
Vê, Larissa, o "L" de ligação que me liga a ti.
Vê, princesa, o colorido da glória do amanhecer
Que se infiltra em minha mente e me faz sorrir,
Que me faz perder palavras e me faz querer viver.
Ao teu lado, aprendo a te querer.
Longe de ti, aprendo a te querer.
Em me deitar e abrir os olhos, qual o mal que pode haver?
És minha honra — meu afeto —, na qual me sinto reviver.