Terna volúpia
Terna volúpia
Nos teus braços me aninhei, feito gata dengosa.
Senti sua pele quente e seu cheiro másculo.
Minhas mãos deslizaram pelo seu corpo
no exato momento em que
nossas bocas se uniam
aumentando ainda mais nossos desejos.
Procurei seu gosto entre seus lábios
e dessa vez foi real: percebi
seus pelos arrepiados pelo prazer
de me ter entre seus braços.
Após sentir o meu eu em você,
deixei florescer a ternura
que há muito tempo havia fugido do meu olhar.
Na volúpia do amor nem percebemos
as cores da tarde que se despedia lá fora
com a promessa de uma noite carinhosa
e um amanhecer caprichoso para nos receber.
Um amanhecer promissor
de muitas que nos esperam.