Entrelaçados

De onde vem esse estro

Que priva os sentidos,

Não deixa mágoas,

E só faz sobejar..?

E com cada sobra

Que guardo no peito,

Teço,

E faço um soneto

Venho tecendo a tua imagem

Em versos postos ao alvitre

De teus mais sinceros beijos

E de um passado

Aqui presente

Costuro o que fomos.

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