É TANTO AMOR... QUE EU JÁ NEM SEI!

Não te faria tão somente um poema,

Posto que tu és claramente esta poesia,

E nem faria assim ousar-me em plagiar-te

Só pra ter-te como um exclusivo tema,

Mas posso sim reproduzir-te

Já que és a arte das artes?...

Como tratar da teoria

Se tu és a própria prática

Resumindo a matemática

A aplicar sabedoria

Pra prestar assessoria

Dentro de toda temática?

Como querer fazer-te tela

Verdadeiramente bela,

Se tu tens os tons profundos

Num colorido fecundo

Dentre as cores, a mais bela

De todas as telas do mundo?

Como pensar-te enfim, a melodia,

Se, és tu, o prelúdio das sonatas

Permeada “in blues” – sons, fantasias

Que transmitem alegria dedicada ...

Na certeza de trilhar a estrela-guia

Constelada em teu brilho à Via Láctea...

Nua em pêlo, desnudada em pele nua

Como ninfa, prima-virgo toda crua... intacta!

Compor um drama forte em teu nome

É como incendiar nos meus fulgores...

Seria qual, se matasse toda fome

Dos mais famintos dos mamíferos entre os seres

Ainda que seja o mais voraz dos lobisomens...

Numa sede de te amar em teus amores!

Busquemos pás que lavrem a Paz, senhores!...

A cultivar todo jardim... pra tuas flores?...

O que dizer do paraíso, se és tu

O céu azul do meu sorriso?

Toda a parte mais perfeita...

Em tua alma que enfeita

Esse olhar pra que eu deslumbre

Na mais clara das clarezas, esse lume

Fruta rara na lindeza das belezas

Tão só tuas, que invejam a natureza

Se me perco em explicar meus sentimentos

Nesse amor que em mim se faz sentir um rei

É porque assim o é - sem questão, condicionamento...

O grande amor com o fervor de todo o tempo...

Posso dizer que é tanto amor, que eu já nem sei!...

Para Vereda, a verdade verdadeira mais verídica!

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 13/07/2010
Reeditado em 15/07/2010
Código do texto: T2375149
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