Um Poema chamado Amor
Cânticos imensuráveis soam
Pelo salão de ladrilho, espelhando
Um céu regado de estrelas,
Uma flor orvalhada ao luar!
Unções inebriantes sangram
Ao anoitecer trazendo também
A brisa murmurando em brumas,
Uma ametista transcende ao vagar!
Versos instigantes se desenham
Ao esvoaçar dos tecidos luminosos
Tecendo pelo espaço do olhar,
Um planeta sublimando ternura!
Afagos extasiantes discorrem
Pela geografia dançante em boleros
Desabrochando em devaneios,
Um destino inspirando desejos!
Sabores labiais adentram
Ao levante nas marés dos prazeres
Chorando nas pedras,
Um poema chamado amor!
Auber Fioravante Júnior
09/07/2010
Porto Alegre - RS