D e s c u b r a - m e !
Descubra-me
quando eu surgir frente aos teus olhos,
vinda de oceanos profundos,
mares longínquos
materializando-me em teus mais remotos sonhos.
Enxergue em mim os teus sorrisos
entre os versos que afligem-se silenciosos,
imitando o céu em tons de azul.
Estarei infinitamente a tua espera!
Descubra-me
nas mensagens codificadas que envio-te
através dos gritos desses pássaros de fogo
que rasgam a noite,
emudecendo em canções desesperadas
os versos de amor, e dor que agora te faço.
Descubra-me, ainda que me afaste,
deixando ecos no silêncio que desvirtua o vazio
da tua alma perdida entre as sombras
que escorrem nas paredes do meu quarto,
desprendendo-se em meus braços.
Descubra-me,porque eu não partirei
antes que me reconheças no inverso desse espelho
que corta o tempo em fatias,
envolvendo a aurora em murmúrios e imagens do passado.
Estarei infinitamente a tua espera!
Decifre-me na dor que insiste em gotejar no telhado
alongando-se em raízes profundas e infindas,
inundando meus olhos de planícies que cruzam oceanos
e agoniza entre os náufragos.
Descubra-me!Salve-me!
Ou então... Partirei deixando meus vestígios em teus sonhos.
Deixando-te meus versos doloridos e solitários
dissolvidos em partículas do eterno em divisão,
juntamente com a leveza do meu beijo
e das minhas lágrimas,
que tanto me confundem
e que se tocam!
E, se não me descobrires
nessa manhã... Partirei!
Levarei comigo tudo que tenho e que te pertence.
Sairei lentamente pela porta da frente,
atravessarei os escuros corredores da razão
sem fazer barulho,
sem te acordar.
E,
quando acordares encontrarás nos lençóis
minhas últimas lágrimas.
E alí, eu estarei por inteira.
E talvez então, descubra-me nessa hora.
Descubra-me
quando eu surgir frente aos teus olhos,
vinda de oceanos profundos,
mares longínquos
materializando-me em teus mais remotos sonhos.
Enxergue em mim os teus sorrisos
entre os versos que afligem-se silenciosos,
imitando o céu em tons de azul.
Estarei infinitamente a tua espera!
Descubra-me
nas mensagens codificadas que envio-te
através dos gritos desses pássaros de fogo
que rasgam a noite,
emudecendo em canções desesperadas
os versos de amor, e dor que agora te faço.
Descubra-me, ainda que me afaste,
deixando ecos no silêncio que desvirtua o vazio
da tua alma perdida entre as sombras
que escorrem nas paredes do meu quarto,
desprendendo-se em meus braços.
Descubra-me,porque eu não partirei
antes que me reconheças no inverso desse espelho
que corta o tempo em fatias,
envolvendo a aurora em murmúrios e imagens do passado.
Estarei infinitamente a tua espera!
Decifre-me na dor que insiste em gotejar no telhado
alongando-se em raízes profundas e infindas,
inundando meus olhos de planícies que cruzam oceanos
e agoniza entre os náufragos.
Descubra-me!Salve-me!
Ou então... Partirei deixando meus vestígios em teus sonhos.
Deixando-te meus versos doloridos e solitários
dissolvidos em partículas do eterno em divisão,
juntamente com a leveza do meu beijo
e das minhas lágrimas,
que tanto me confundem
e que se tocam!
E, se não me descobrires
nessa manhã... Partirei!
Levarei comigo tudo que tenho e que te pertence.
Sairei lentamente pela porta da frente,
atravessarei os escuros corredores da razão
sem fazer barulho,
sem te acordar.
E,
quando acordares encontrarás nos lençóis
minhas últimas lágrimas.
E alí, eu estarei por inteira.
E talvez então, descubra-me nessa hora.