Não esperes!

Nunca me foi dito o dia da minha morte

Jamais premeditei ser concebida

Recusei aceitar-me filha da má sorte

Em tempo algum me dei por vencida

Sempre soube o quanto vale uma vida

Por força dessa certeza me entreguei

Aguentei as dores de duas barrigas paridas

Mas não esperes que te diga o quanto amei!

Fana
Enviado por Fana em 09/07/2010
Código do texto: T2368280
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.