NÓS
Sou em cárcere
Deste corpo imenso
Onde minhas mãos se perdem
Numa avalanche de carinhos todos
Instintivamente viçoso e tão proibido
Mais que se agitam dentro de mim e pouco
A esquiva da beira duma cama ardente é nada
E metade do ardor mágico sobe-me em pétalas todas
Severa vontade de abandonar-me em teus braços e colo
E deixar vibrar os sentidos que avisam em arfo e longo zelo...