Platônica Desilusão
Platônica Desilusão
Renato Dieckson
Teu ventre era como luz
Que me guia na escuridão
E teus lábios que não toquei
Que em meus sonhos tanto beijei
Seu corpo me enlouquece
Teu perfume a exalar
E suas belas mãos
Que eu hei de segurar
Eras uma Rosa
Mas possuías espinhos
Espinho chamado de tempo
Onde ficamos perdidos
Em um caminho sem solução
E os olhos mais lindos
Que o brilho me encantou
És quão bela e formosa
Que lhe tenho como muito amor
Você era tudo e não sabia
A vida mais bela que eu desejei.
Tua alma eu via única, e teus erros perfeição
Mais um dia viveremos
Aquilo que sempre sonhamos
E tanto desejei