Platônica Desilusão

Platônica Desilusão

Renato Dieckson

Teu ventre era como luz

Que me guia na escuridão

E teus lábios que não toquei

Que em meus sonhos tanto beijei

Seu corpo me enlouquece

Teu perfume a exalar

E suas belas mãos

Que eu hei de segurar

Eras uma Rosa

Mas possuías espinhos

Espinho chamado de tempo

Onde ficamos perdidos

Em um caminho sem solução

E os olhos mais lindos

Que o brilho me encantou

És quão bela e formosa

Que lhe tenho como muito amor

Você era tudo e não sabia

A vida mais bela que eu desejei.

Tua alma eu via única, e teus erros perfeição

Mais um dia viveremos

Aquilo que sempre sonhamos

E tanto desejei

Renato D Oliveira
Enviado por Renato D Oliveira em 09/07/2010
Reeditado em 17/07/2010
Código do texto: T2367843
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