AO LONGO DO RIO
Guida Linhares
Guida Linhares
Vago ao lado do rio
cujas correntezas carregam as tristezas.
Penso nos caminhos percorridos
que às vezes nem fizeram sentido.
Vejo as pedras em seus contornos,
revelando asperezas que me desesperam.
Olho as árvores de folhas enlaçadas
entre os galhos que se abraçam.
Encontro singelas flores
a encantar meus olhos.
Sinto o coração silente
a buscar o afeto
por entre as risos e lágrimas.
Então chegastes de mansinho
a querer me livrar dos espinhos.
Vi em teu olhar a ternura
que preencheu minh´alma de ventura.
Me destes a mão
e percorremos todo o rio
nos abrigando do frio
E agora sentados nesta margem florida
estamos a repensar a vida
Temos como testemunha
a bela floração do ypê amarelo
primeiro alicerce do nosso castelo.
cujas correntezas carregam as tristezas.
Penso nos caminhos percorridos
que às vezes nem fizeram sentido.
Vejo as pedras em seus contornos,
revelando asperezas que me desesperam.
Olho as árvores de folhas enlaçadas
entre os galhos que se abraçam.
Encontro singelas flores
a encantar meus olhos.
Sinto o coração silente
a buscar o afeto
por entre as risos e lágrimas.
Então chegastes de mansinho
a querer me livrar dos espinhos.
Vi em teu olhar a ternura
que preencheu minh´alma de ventura.
Me destes a mão
e percorremos todo o rio
nos abrigando do frio
E agora sentados nesta margem florida
estamos a repensar a vida
Temos como testemunha
a bela floração do ypê amarelo
primeiro alicerce do nosso castelo.
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