O Prazer do amor

Ah, delicadas mãos que acariciam o corpo em torpor de prazer

Fazendo delírios estremecerem a carne e a alma dentro de nós,

O beijo que arremata-me para o paraíso e delicia-me com teu sabor

Sentindo o prazer indescritível que apenas o beijar em sí o faz.

Tenho a lembrança de nossos beijos

Abraços quentes e repletos de energia,

O carinho com que sentia teus cabelos "franzeados"

Que no nosso lugar encontravamos a paz e sossego do nosso canto.

O paraíso ja não existe mais

Tão pouco aquele canto de amor feito só para nós,

Lembranças de um prazer delicioso das carícias gentis

E abraços caloroso de sensações únicas que a energia fazia tornarmo-nos um só.

É Dé, foi um tempo de alegria para o coração que a alma não esquece

E encontrando-a novamente é renovada a memória do espírito,

As portas bateram, bateram várias vezes

A saudade ficou.

Não se esqueça nunca que o amor é eterno

Ninguém sabe para onde vai ou fica escondido, mas é eterno,

A fagulha o incandeceia e uma gota o faz virar mar revolto

Revelando-se, alegrando, remoçando, revigirando, acalentando.

As antigas paixões são rios de corrente forte que desembocam no mar

E no céu precipitam-se em chuva alagando os mesmos rios.

Alegro-me dos amores dos dias que a vida deixou para trás

Mas que caminham sempre ao nosso lado como sombras das luzes,

Marcas de dor, alegrias, prazeres, são deixadas no corpo e alma

Sendo o combustível prazeiroso que alimenta o desejo de viver.

Deixa-me passar as mãos em teus cabelos e sentir as sensações de outrora

Caricias que fazem-nas esquentar e o coração palpitar,

Deixa-me novamente poder ter os olhos marejados de prazer

Em sentir teu calor invadindo meu corpo e a minha alma, depois do café.

Gilberto GG
Enviado por Gilberto GG em 09/07/2010
Reeditado em 09/07/2010
Código do texto: T2367631