UNAM-SE POR AMOR
Quantas vezes atendi teu chamado?
Quantas vezes te aliviei as dores?
Quando perguntei quem eras?
Quando perguntei tua religião?
Por que hoje queres separar
as almas que venho unindo?
Sois todos irmãos,
Sois todos os Bem-vindos.
Mas se preciso for vou te lembrar,
Quando falava para as multidões,
Quando falava aos doentes e sofridos,
Não perguntava quem eram,
Não perguntava de onde vinham,
Não perguntava sua religião.
Se com o passar dos tempos
houve falsa interpretação,
Não é minha a culpa,
e nem tua meu irmão.
Nunca fiz diferença,
entre o pobre, a prostituta e o ladrão.
Nunca me envergonhei, se preciso fosse
De pedir um pedaço de pão,
Para em seguida multiplicá-lo
e alimentar a multidão.
Se diz que segues as escrituras,
lá diz que fui filho de carpinteiro,
Que espalhei a boa nova a todos.
Não diz em lugar algum
a minha preferência por nada,
A não ser o amor ao Pai,
A maior verdade por mim pregada.
Amar teus semelhantes por igual,
Perdoar setenta vezes sete,
Esse deve ser o teu ideal.
Não vês que não és melhor,
Mas tão somente enganado,
Abra teus olhos e teu coração,
E verás que estou a teu lado.
Convide os amigos de fé
e os que não pensam como ti
Unam as forças para o bem,
Usem o que de melhor tem,
Esqueçam as diferenças e a vaidade,
Todos têm algo em comum,
A fé, o amor e a caridade!