VERSOS DE ARMIA III

Pra você
vestido de cedro e de açucena,
que guardava-se em árvores,
e deixava-se em floradas...
que bebia na concha das mãos
da água pura dos  sonhos cravejados
de pirilampo e arlequim...
pra voce,
que me olhava  assim
naquele imenso jardim,
e hoje, do outro lado do tempo,
rodopia teus cataventos...
ainda brinca de uivar
como os lobos e os ventos,
nunca tiraste o sol de teus hinos.
Aquelas tranças ficaram guardadas,
ainda tocam as fitas às cordas,
teus violinos...

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(D.A.reservados)