Amo...como eu amo!
Amo...como eu amo!
Surpreendo-me!
Ao deparar-me com o espelho,
E ver a imagem que ele reflete...
Um brilho intenso e suave que vem de mim.
Os olhos, janelas escancaradas da alma,
Soltam faíscas verdadeiras vindas do meu coração.
E nas batidas frenéticas e descompassadas,
Entoa uma linda canção etérea.
Não mais anjos fugazes deixam rastros de absinto...
Mas anjos esvoaçaram, suas fragrâncias.
Que invadem abóbada celeste, ao toque suave das harpas.
Surpreendo-me!
Diante da brevidade do que somos...
Levito entorpecida pelos aromas matinais,
Aonde a paz que vêm do alto...
Apossa-se do meu ser...
Entrego-me ao sono reparador destinado àqueles que crêem.