Amo...como eu amo!

Amo...como eu amo!

Surpreendo-me!

Ao deparar-me com o espelho,

E ver a imagem que ele reflete...

Um brilho intenso e suave que vem de mim.

Os olhos, janelas escancaradas da alma,

Soltam faíscas verdadeiras vindas do meu coração.

E nas batidas frenéticas e descompassadas,

Entoa uma linda canção etérea.

Não mais anjos fugazes deixam rastros de absinto...

Mas anjos esvoaçaram, suas fragrâncias.

Que invadem abóbada celeste, ao toque suave das harpas.

Surpreendo-me!

Diante da brevidade do que somos...

Levito entorpecida pelos aromas matinais,

Aonde a paz que vêm do alto...

Apossa-se do meu ser...

Entrego-me ao sono reparador destinado àqueles que crêem.

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 07/07/2010
Código do texto: T2364171
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