Não sou mais
Não sou mais, o que querem de mim
Sou apenas o ego, da dor ferida
Das cócegas alfinetadas pela desilusão
Não sou mais, preenchido pelo sarcasmo
Trazido pelo vento a fora
Que afora os males pelos batons vermelhos
Apresse-me em cantar o meu júbilo
O perdão de minha amada
Banhada com meu olhar decaído
Trazendo um semblante florido
De seus braços perfumados
Com loção neutra do gosto de meu beijo
Caia em mim teus cabelos ruivos
Que me faz borbulhar a fala
Trazendo de uma memória insana
a desejos realizados,
não sou mais um vazio
sou preenchido por teu odorífero beijo
RENDO-ME!