"Punhais de amargura"

No limite do amor,

abraço desilusões...

Mato lembranças;

de muitas paixões!

No limite do amor,

beijo minhas tristezas...

Viajo nos lábios secos;

de uma saudade morta!

No limite do amor,

deixo de ser poeta...

Para beber os segredos;

no cálice dos medos!

No limite do amor,

acabo com tudo...

Rasgando corações;

com punhais de amargura!

Hono
Enviado por Hono em 04/07/2010
Código do texto: T2357775
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