"Punhais de amargura"
No limite do amor,
abraço desilusões...
Mato lembranças;
de muitas paixões!
No limite do amor,
beijo minhas tristezas...
Viajo nos lábios secos;
de uma saudade morta!
No limite do amor,
deixo de ser poeta...
Para beber os segredos;
no cálice dos medos!
No limite do amor,
acabo com tudo...
Rasgando corações;
com punhais de amargura!