Lágrimas de Um Amor

Quão profundo

Amor infinito

Labirinto em que me perdi

E nunca mais vou me encontrar

Deixei minha alma na sua

Quando teus olhos eu vi

E neles mergulhei como se fosse mar

Agora que o tempo passou

A cada dia mais longe

Acho-me de seu olhar

Dói mais ainda o vazio

A saudade que sempre teima

Tristeza veio aqui ficar.

Quão precioso amor

Desatinada a paixão

Indecente ao te lembrar

Das noites e sonhos fogosos

Na madrugada em pensamentos gostosos

Como parecendo realidade

Eu vou indo te buscar

Até que lágrimas caem dos olhos

Quando por ti eu imploro

E grito teu nome em vão

Nesse silêncio quase morro

E atormentada reflito

Que será de mim agora?

A vida corre lá fora

O vento não leva a ti meus ais

E eu sozinha soluço e choro

Minha alma presa na tua

Pra não se separar nunca mais

Paula Belmino