Não diga nada

 

Meu amor,

não diga nada, por favor.

Deixe-me sonhar...

Feche os olhos bem devagarinho

enquanto lhe faço um carinho...

 

Não se zangue comigo, por favor,

meu amor...

Eu sou assim mesma,

agressiva e impulsiva,

me irrito facilmente

e não sei me controlar.

 

Mas acredite no meu amor.

Ele não é possessivo

e também não é brutal.

É como o som de um violino,

doce, divino,

capaz de fazê-lo vibrar,

apenas com um leve tocar.

 

Do Livro: “Simplesmente Poemas” - Pág. 64