Antítese
Sou teu moleque atrevido e doce,
Teu néctar das noites orvalhadas,
Sou o frio de tuas madrugadas
E o calor que em ti afogou-se...
Sou uma antítese entre o alfa e o ômega
Que viaja nos ventos sem destino,
Bandido que provoca sérios desatinos
E o mocinho que nunca está em coma.
Sou a água cristalina das fontes
Onde a natureza fala de amor,
Sou o voo sinistro do condor
E a cachoeira que brilha atrás dos montes.
Sou o orvalho cálido do amanhecer
Em busca de um ninho de amor para sobreviver!