ACALANTO DE UM GRANDE AMOR




Eu
Quero
Antecipar
Que o vento
Não se inclinou
Balançando o mar
Desse tão doce cálice
Que levas em tuas mãos
No meu incentro de cafuné
É sempre tangente da bissetriz
Marcando a central dos acalantos
Renomeando por alguma das portas
Na ânsia do suporte total dos teus seios
Raio de tanto clamor faz a reta de calenturas
Nesta real circunferência que viaja nos tempos
Abre-se a cada instante o cerne da nossa gravitação
Nos pulsos da mediatriz que se refazem os segmentos
É assim o amor que vai além dos teus olhares na vastidão
Procuras-me e me ache nas medidas dos exames que seguem
Somente assim, eu estarei adentro de ti por toda a tua ultravida.



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ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 01/07/2010
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T2352910
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