O ÓBVIO E O ABSURDO

O ÓBVIO E O ABSURDO

Tudo será óbvio

Tudo aquilo que almejamos

O todo tatuado em silencio

Tudo que ficou no talo, na garganta

O não declamado, declarado

Vá, não venhas, morra

Morra como eu, perdendo-se

nas cidades e suas janelas

Na saudade, verás quanto foi absurdo

O encontro de nossos olhos

O óbvio

cíntia thomé

2010

Cíntia Thomé
Enviado por Cíntia Thomé em 01/07/2010
Código do texto: T2352339
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