O ÓBVIO E O ABSURDO
O ÓBVIO E O ABSURDO
Tudo será óbvio
Tudo aquilo que almejamos
O todo tatuado em silencio
Tudo que ficou no talo, na garganta
O não declamado, declarado
Vá, não venhas, morra
Morra como eu, perdendo-se
nas cidades e suas janelas
Na saudade, verás quanto foi absurdo
O encontro de nossos olhos
O óbvio
cíntia thomé
2010