Amor Tardio e Fugidio
Quando não te vejo
Torno-me andarilha.
Nos sonhos coloridos
De um breve despertar
Das lembranças
Do tempo vivido em comum
Seguida pelas perguntas insistentes
Que duvidam da tua existência
Por entre os pedacinhos do dia
Partilhados nos encontros
Para conversas entre livros
Desenroladas pelo o rosário do tempo
No álbum das saudades sentidas
Exibe a falta que fazes
Em mim tua morada
Comigo o teu olhar
No horizonte distante
Fico a rebuscar o teu cheiro
Razão e emoção misturam
A doce chama da memória
Nela posso reconhecer
O toque único do teu amor
Mesmo que tardio e fugidio.