SOMBRAS
Sombras na parede
Sombras que saltam da memória
Que enchem o vazio
Que nublam os olhos
Sombras que trazem recordações
E que me enche de tristeza
Lembranças do que eu vivi
Lembranças do que eu perdi
Sombras da tempestade
Que um dia varreu meu coração
Sombras entre os escombros
Que eu ainda não removi
São como monumentos do passado
Que me aprisionam ao tempo
Que me aprisionam à solidão
Sombras na parede
Da memória
São como fantasmas
Que me assombram toda noite
Sombras de recordações
Lembranças do que eu vivi
Lembranças do passado onde estou
Cicatrizes e feridas
Que ainda não se fecharam
Me aprisionam ao tempo
Me aprisionam à solidão
Sombras que enchem o vazio
Sombras que enchem os olhos
Com lágrimas perfeitas
Tornam nítidas cada vez mais
Todas as recordações
Na parede da memória