Amor em morte
Amor em morte
A morte em seus traços vários que imortaliza o amor
fazendo dele verdadeiro
Amor é amor se declarado aos lábios da morte
Se não existe amanhã desejo-te só por hoje
É sempre minha , morte apartadora !
Me faça descorar aos fulgores da vida
corvos cantam em cima do meu repouso
o amor deixo em memória vivo e eu estou por hora morto
serei mais um dos tantos poetas noctâmbulos ...
nas estradas do cemitério ...
fadado a sofrer por ser apenas eu !
Não existirá ocaso para ver
só pranto para ser respeitado
meu sentimento será amor
O amor nunca será amor se ainda vive !
O sol queima os lábios e as faces dos amantes
iremos fanar por inveja da vida que não ama
e os mortos os vivos ensinam
e a noite deixe para os amantes
e as estrelas ... o que será de todas estrelas ?