(imagem Google)

O Ser Que Te Espera

Refiz todos os planos, desacreditei dos meus enganos, incontido grito insano, aparecestes sem engano;

Apaziguastes meus lamentos, amenizastes alguns tormentos, vazio coração, nem vestígios de sentimentos;

Percebi em dado momento, que serias acalento, cessando árduas buscas, te tornastes o mais nobre intento;

Andanças quase sem rumo, trilhas de descontentamentos, ocos desejares que outrora, iludia voraz e lento;

A vida hoje é mais terna, os percalços são menos intensos, sou andante que te adora, complementas meus complementos;

Adoráveis contemplamentos, afinidades sem discernimento, confissões que se confessam, sem vogais, próclises ou acentos, o silêncio exterioriza, o que palavras não exprimem em tempo;

Duas vidas que se cruzam, ofertando sentimentos, menina de meus poemas, serei teu todo momento;

E se algum dia sem demora, perceberes o que queima aqui dentro, uma chama que assola, transmutando o fel cruento, em meu peito erguestes morada, teu refúgio, fizestes teu templo, um reencontro que consola, com teus únicos encantamentos, terás absoluta certeza, amarei está aí dentro, este ser que no peito dele moras, já te espera há muito tempo.





O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 29/06/2010
Reeditado em 11/02/2011
Código do texto: T2347403
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