SÓ UM NOVO AMOR
Hoje senti o céu cair em meus ombros,
Sem ao menos saber ou entender por que,
E a lua, coitada, despedaçada desfaleceu,
Tropecei em seus cacos e sangrei o coração,
Morri mil vezes ao me perder dos meus sonhos.
Não verei mais o céu brilhante a me iluminar,
Nem a lua para acalentar minhas quimeras,
As estrelas caíram todas nos escombros,
Morreram todos os amores, calou-se a poesia,
Emudeceram os poetas, em silêncio sepulcro.
Resta saber o que farei das lembranças,
Essas tão vivas na memória do meu tempo,
Já não vejo nem deslumbro esperança,
A desilusão toma forma e apaga o arco-íris,
Desfazendo qualquer bonança que teime.
Nenhuma palavra há de me reerguer,
Quero mais o silêncio da desilusão,
E me afogar nas próprias mágoas,
Até que o tempo recomece do nada,
E eu nasça para um novo amor.
EACOELHO
Hoje senti o céu cair em meus ombros,
Sem ao menos saber ou entender por que,
E a lua, coitada, despedaçada desfaleceu,
Tropecei em seus cacos e sangrei o coração,
Morri mil vezes ao me perder dos meus sonhos.
Não verei mais o céu brilhante a me iluminar,
Nem a lua para acalentar minhas quimeras,
As estrelas caíram todas nos escombros,
Morreram todos os amores, calou-se a poesia,
Emudeceram os poetas, em silêncio sepulcro.
Resta saber o que farei das lembranças,
Essas tão vivas na memória do meu tempo,
Já não vejo nem deslumbro esperança,
A desilusão toma forma e apaga o arco-íris,
Desfazendo qualquer bonança que teime.
Nenhuma palavra há de me reerguer,
Quero mais o silêncio da desilusão,
E me afogar nas próprias mágoas,
Até que o tempo recomece do nada,
E eu nasça para um novo amor.
EACOELHO