Amor escondido
Na penumbra da noite
Ando na imensidão da rua
A procura da minha sorte
Longe da amarga morte.
As praças estão vazias,
Os bares destruídos,
O rio em inundação...
Assim como a cidade do meu coração.
Meus pés descalços
Sentem o gelado do chão,
A pulsação, a respiração...
O eco da minha canção.
Os caminhos são inacabados.
Passarelas esburacadas
Fazem-me cair,
Porém nunca desistir.
Do amor do mundo
Que em algum cantinho
Esconde-se quietinho
Desse meu sentimento moribundo.