AS AMARRAS DA VIDA

As Amarras da Vida

Num amor sem rosto

Num prazer em vicio

Ela se entregou a vida

Sentindo um bom gosto

Fazendo do prazer um oficio

Deixando sonhos na janela

Perdidos com a lua

Uma menina tão bela

Quanto à solidão de estar nua

Hoje quer se soltar

Encontrar no infinito

A estrela que caiu no mar

E chocou ao seu instinto

Mas as cordas ainda a prendem

A um passado infiel

E não sabem da verdade

No paladar ficou o fel

Um olhar perdido e noturno

Num desejo corrompido

De encontrar felicidade

Entrega-se aos dilemas

E as loucuras da cidade

Agora pra romper as cordas

E enfim se libertar

Do amor e seus mistérios

E as loucuras de amar

Louca menina

Que ao poeta

É apenas poesia

Seguindo sua sina

Em suas curvas

Refazer a fantasia.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 27/06/2010
Código do texto: T2343874
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