A vida, o amor e eu...
(Estrada Humana – Otávio Costa)
Se eu fosse não pelas minhas exigências
Se eu fosse pelos meus sonhos...
Encantaria-me mais com o fim de tarde...
Colaboraria com o teu sorrir
Que de mim faz parte
Descrever a vida
É um passeio pela avenida
Em noite de lua, sentindo a brisa do mar
Calculando os versos
Para na tua chegada declamar
Observar os homens
É viajar num abstrato imaginário
Os homens são ricos em seus mundos
São pás de mãos comandando destinos
Sem pena, que pena...
Cantemos o amor, quando cantamos o amor
Acontece o enlace com o infinito
Entende-se porque é silencioso o entardecer
Escura à noite,
Frio o inverno,
Quente o verão,
E tão doce teu beijo
Controlar o destino
É amarrar a felicidade
Atirar-se aos braços do desespero
Sem dar chances
Ao questionamento e a escolha
Entender a canção
É estender o sorriso
Ganhar a chance de nascer
Para o tão escolhido novo mundo.