A vida, o amor e eu...

(Estrada Humana – Otávio Costa)

Se eu fosse não pelas minhas exigências

Se eu fosse pelos meus sonhos...

Encantaria-me mais com o fim de tarde...

Colaboraria com o teu sorrir

Que de mim faz parte

Descrever a vida

É um passeio pela avenida

Em noite de lua, sentindo a brisa do mar

Calculando os versos

Para na tua chegada declamar

Observar os homens

É viajar num abstrato imaginário

Os homens são ricos em seus mundos

São pás de mãos comandando destinos

Sem pena, que pena...

Cantemos o amor, quando cantamos o amor

Acontece o enlace com o infinito

Entende-se porque é silencioso o entardecer

Escura à noite,

Frio o inverno,

Quente o verão,

E tão doce teu beijo

Controlar o destino

É amarrar a felicidade

Atirar-se aos braços do desespero

Sem dar chances

Ao questionamento e a escolha

Entender a canção

É estender o sorriso

Ganhar a chance de nascer

Para o tão escolhido novo mundo.

Estrada Humana
Enviado por Estrada Humana em 06/09/2006
Código do texto: T234355
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