Era tanto amor...

Era assim...

Ternura disfarçada,

Tímida e envergonhada;

Extremamente confiável,

Tão desajeitada, coitada;

Às vezes, sorridente,

Outras tão calada;

Sentia, culpas que não tinha,

Emocionada chorava;

Nos seus sonhos de magia,

Passeava encantada;

Na vida o que queria, era

Ser entendida, mais nada;

Sonho que mais persistia,

Amar e ser amada.

Marisa de Medeiros