SEM NOME

Sem Nome

A tristeza que me consome

É pela solidão que me devora

Esse sentimento sem nome

Onde a alma sente a demora

Os dias passam lentos

As madrugadas não têm fim

São insanos esses momentos

Aprisionados dentro de mim

Eu conheço cada centímetro da parede

Cada curva que o ar faz dentro do quarto

Ali deitado sem esperanças

E do amor tendo uma vaga lembrança

Tudo que eu queria era soltar

Todos os sonhos no infinito

Voltar a amar

E deixar soar pro mundo o meu grito

Deixar a janela aberta

Pra chuva me molhar

Deitado num tapete encharcado

E ali mesmo sonhar

Mesmo que esse sonho

Seja um sonho sem nome.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 24/06/2010
Código do texto: T2337876
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