SEM NOME
Sem Nome
A tristeza que me consome
É pela solidão que me devora
Esse sentimento sem nome
Onde a alma sente a demora
Os dias passam lentos
As madrugadas não têm fim
São insanos esses momentos
Aprisionados dentro de mim
Eu conheço cada centímetro da parede
Cada curva que o ar faz dentro do quarto
Ali deitado sem esperanças
E do amor tendo uma vaga lembrança
Tudo que eu queria era soltar
Todos os sonhos no infinito
Voltar a amar
E deixar soar pro mundo o meu grito
Deixar a janela aberta
Pra chuva me molhar
Deitado num tapete encharcado
E ali mesmo sonhar
Mesmo que esse sonho
Seja um sonho sem nome.
By Everson Russo
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