LEMBRANÇAS DE UM DOCE ENCANTO
Silhueta vaga, invisível
Que meu olhar teima em enxergar
Enxergo, mas não vejo o vulto
Que teima em dentro de mim ficar.
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Vulto este, que à minha alma é encanto
Mas também que a faz chorar
Lembranças de momentos distantes
Que se foram, pra não mais voltar.
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O encanto é uma meiga face
que não sai, sempre presente está
O choro é sabe-lo presente
Mas não senti-lo, não mais o encontrar.
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E nas sombras de uma penumbra
Que veio dentro de mim ficar
Ao mesmo tempo que traz doces lembranças
Lágrimas me faz rolar.
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Mas são lágrimas saudosas
De doce alegria, e quem diria
De também doce tristeza
Que não imaginava, me acontecer um dia.
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Beijar, todos beijam, não caracteriza amor nem paixão, pois amor e paixão são caracterizados pelos sentimentos que existem dentro de nosso coração.
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