Gelo negro.
O mar dos rostos
Eram frios como o gelo
E mesmo parado
Fiquei em silêncio
Admirando cada olhar.
Buscando me recuperar..
Procurando me orientar...
Em negro friu congelante
Em solitária iluzão incessante
Busco me regenerar .. A espreita do olhar
Em constante palavra..... Distantemente
Não tive um momento ou instante
Onde pude me encontrar ... Dentro da mente
De mais algum olhar amante
Com o sangue, escorrendo a lágrima
Onde proferi
Eu só pude ferir
Os rostos que admiti gostar
As palavras onde pude apontar
Olhares gelados e negros
Expressões com amarguras
Pessoas tão imaturas
Idades quase inseguras
Idéias sempre obscuras
¨A noite é nua porém crua, não esquece nem a amargura que um dia foi aquecida com ternura¨
As palavras cairam simples e plenas
Tão negras quanto a neve
Que nunca esperei .... Cair através
Dos Flocos lúcidos do olhar e chuvas fininhas
Sob o gelo negro que envolve a lembrança
As idéias que subjulguei
Fechadas na mente
Expostas sobre a dor
Geladas a baixo grau
Em relação ao amor
Em subscrição ao coração
Com cérebro friu e tinguido
Roxo e bem atraido a um singelo
Tempo sem tempo
Pro amor pra amar...