LIBERDADE

Voa, amor sedento,
voa bem distante,
onde teu semblante,
não mais possamos ver.
 
Leva no teu voo
os sonhos meus infindos;
os mais lindos
deste meu viver.
 
Voa sempre livre,
lá para o infinito,
lá onde meu grito,
não possas ouvir.
 
Voa mais veloz,
celeremente
com alma ardente.
Não olhes para trás!
 
Quando o infinito
já não alcançar
e do alto despencar,
não queira parar.
 
Levanta a cabeça
olha o horizonte,
por cima dos montes
e deixa de sonhar.
 
Caminha à realidade!
Não abuses da liberdade
para um novo amar
que lhe sacrificará!
(Graciela da Cunha)
28/02/10