= Branco e profano =

Não me vista de branco

Anjo, jamais serei

Dar-te-ei o melhor amor existente

Por favor, não me atente

Sou brasa incandescente em cinzas escondida.

Terás de mim, mil beijos

Com sabor e formas variadas

Serão beijos

Que desejaram a ti

Um bom dia!

Outros que lhe acompanharão por onde quer que vá.

Beijos no rosto

Beijos que pelo teu corpo farão rastros

Beijos na testa

Beijinhos que acalmam

Beijos impregnados de juras de eternas

Mesmo assim

Não me vista de branco

Anjo jamais serei.

Terás aquele beijos molhados

Que de tão demorados

Serão profanos.

Levar-te-ei ao calor do inferno

Sentirás o coração e a alma

Esparramados pela pele.

No ápice do momento

Ouvirei, bem mais que o teu gemido

Muitos gritos, que pediram

Mais e mais!

Não me vista de branco

Anjo jamais serei.

Realizados os teus desejos

Você em meu colo deitada

Num sono profundo

de mulher que acaba de ser amada.

Eu, na dormência de santo e profano

Adormecerei como um anjo

Mas mesmo assim, por favor,

Não me vista de branco

Anjo, jamais serei.

Tonho Tavares

tonhotav@hotmail.com

Agradeço a poetisa do amor Lianatins, pela bela interação.

25/06/2010 14:40 - Lianatins

Anjo poderei ser/ Mas não me vestirei de branco/ Dar-te-ei o meu amor/ E mil beijos com vários sabores de néctar te darei/ Beijos molhados, com desejos, com amor/ Beijos em todo o meu corpo terei/ Que farão rastros ao beijar-me com juras eternas de amor/ Anjo poderei ser/ Mas não me vestirei de branco/ Meus desejos tu me darás e ouvirás os meus gemidos/ E gritos de amor/ E dormirei em teus braços como anjo/ Mas nunca me vestirei de branco/ LIANATINS

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 23/06/2010
Reeditado em 25/06/2010
Código do texto: T2336428