A lenda do mar de Amor
HerLânder Lobão
Um grande amor
que sem tempo neste mundo
vivia um amor profundo
nas profundezas do mar…
Conta-se de um tempo antigo
tão antigo como o tempo
que em determinado momento
um imenso mar secou.
Diz a lenda que... por dor
ao ver um tão grande amor
que o tempo, tempo negou
Então o mar virou deserto.
e cantou esse amor ao vento
num calor abrasador
que emanava do peito
de um casal, o mais perfeito
para viver o amor…
Nas dunas soprava o vento
querendo dar alimento
a essa história de amor
e as nuvens que iam passando
uma a uma se agrupando
começavam a chorar
e nesse chorar a contar
o deserto ia guardando
a sensibilidade chorando
e começou a semear.
Um belo dia
algo especial aconteceu
despontou vida, alegria
e um oásis nasceu.
Na luxuriante vegetação
em forma de coração
um regato serpenteava
tão azul quanto era o mar
só que agora ao provar
os lábios dulcificava
benta e doce a sua água
Quando o sol
por trás das dunas
parecia querer sumir
nesse dia até parecia
ver-se o deserto a sorrir.
E ao amanhecer do dia
no seu calor abrasador
deu ao vento a conhecer
os frutos daquele amor
Correndo as dunas o vento
em súplica e chamamento
começou logo a soprar
e tanto soprou, chamou
tanto e tanto insistiu
que do regato surgiu
o casal apaixonado.
O tempo
achando-o merecedor
deu tempo ao grande amor
e um local encantado...
Hoje há quem jure ter visto
o oásis e o casal
mas o deserto, isso previsto
fez crer ser o mal do sol
Alucinação? Nem tanto assim...
o deserto, amor sem fim
a uns poucos vai mostrando
deixa-os olhar, sonhando
para que possam contar
mas o local não revelando
Não sei…
Não sei como se termina
Uma história sem fim
Mas como a pena que assina
Faz em todo parte de mim
Direi que…
já que a pena mo consente
que foram muito felizes
enamorados p´ra sempre…
HerLânder Lobão
2006-08-02
HerLânder Lobão
Um grande amor
que sem tempo neste mundo
vivia um amor profundo
nas profundezas do mar…
Conta-se de um tempo antigo
tão antigo como o tempo
que em determinado momento
um imenso mar secou.
Diz a lenda que... por dor
ao ver um tão grande amor
que o tempo, tempo negou
Então o mar virou deserto.
e cantou esse amor ao vento
num calor abrasador
que emanava do peito
de um casal, o mais perfeito
para viver o amor…
Nas dunas soprava o vento
querendo dar alimento
a essa história de amor
e as nuvens que iam passando
uma a uma se agrupando
começavam a chorar
e nesse chorar a contar
o deserto ia guardando
a sensibilidade chorando
e começou a semear.
Um belo dia
algo especial aconteceu
despontou vida, alegria
e um oásis nasceu.
Na luxuriante vegetação
em forma de coração
um regato serpenteava
tão azul quanto era o mar
só que agora ao provar
os lábios dulcificava
benta e doce a sua água
Quando o sol
por trás das dunas
parecia querer sumir
nesse dia até parecia
ver-se o deserto a sorrir.
E ao amanhecer do dia
no seu calor abrasador
deu ao vento a conhecer
os frutos daquele amor
Correndo as dunas o vento
em súplica e chamamento
começou logo a soprar
e tanto soprou, chamou
tanto e tanto insistiu
que do regato surgiu
o casal apaixonado.
O tempo
achando-o merecedor
deu tempo ao grande amor
e um local encantado...
Hoje há quem jure ter visto
o oásis e o casal
mas o deserto, isso previsto
fez crer ser o mal do sol
Alucinação? Nem tanto assim...
o deserto, amor sem fim
a uns poucos vai mostrando
deixa-os olhar, sonhando
para que possam contar
mas o local não revelando
Não sei…
Não sei como se termina
Uma história sem fim
Mas como a pena que assina
Faz em todo parte de mim
Direi que…
já que a pena mo consente
que foram muito felizes
enamorados p´ra sempre…
HerLânder Lobão
2006-08-02