A ÂNSIA
A SOLIDÃO SEM RESÍDUO
MOSTRAVA AQUELE INDIVÍDUO
UM HOMEM ENCANTADOR
QUE VIVE NA ESTRADA
CAMINHANDO NA MADRUGADA
INFECTADO DE AMOR.
NA ESTRADA COLORIDA
ALÍ GOTEJAVA A VIDA
UMA ÂNSIA VESPERTINA
NA ESTRADA FLUTUAVA
NA BRANCURA RETRATAVA
AQUELA MULHER DIVINA.
DESABROCHAVA A TRISTEZA
UM RETRATO DE FRIEZA
NAQUELE VÁCUO INFINITO
QUE VIVE TORTURANDO
E SEMPRE MOSTRANDO
AQUELE AFETO BONITO.
NA MADRUGADA SERENA
AQUELA ÂNSIA MORENA
NO INFINITO ACENDIA
AQUELA LUZ ILUMINAVA
O SONHO QUE ACALENTAVA
A SOMBRA QUE VIVIA.
AQUELA IMAGEM EXIBIA
UM PEITO SEM ALEGRIA
CAMINHANDO NA ESTRADA
IMPLORANDO NO VAZIO
BUSCANDO DO PASSADO FRIO
A MULHER IDOLATRADA.