A ÂNSIA

A SOLIDÃO SEM RESÍDUO

MOSTRAVA AQUELE INDIVÍDUO

UM HOMEM ENCANTADOR

QUE VIVE NA ESTRADA

CAMINHANDO NA MADRUGADA

INFECTADO DE AMOR.

NA ESTRADA COLORIDA

ALÍ GOTEJAVA A VIDA

UMA ÂNSIA VESPERTINA

NA ESTRADA FLUTUAVA

NA BRANCURA RETRATAVA

AQUELA MULHER DIVINA.

DESABROCHAVA A TRISTEZA

UM RETRATO DE FRIEZA

NAQUELE VÁCUO INFINITO

QUE VIVE TORTURANDO

E SEMPRE MOSTRANDO

AQUELE AFETO BONITO.

NA MADRUGADA SERENA

AQUELA ÂNSIA MORENA

NO INFINITO ACENDIA

AQUELA LUZ ILUMINAVA

O SONHO QUE ACALENTAVA

A SOMBRA QUE VIVIA.

AQUELA IMAGEM EXIBIA

UM PEITO SEM ALEGRIA

CAMINHANDO NA ESTRADA

IMPLORANDO NO VAZIO

BUSCANDO DO PASSADO FRIO

A MULHER IDOLATRADA.

PAULOONZECHAVES
Enviado por PAULOONZECHAVES em 21/06/2010
Reeditado em 21/06/2010
Código do texto: T2332535
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