À minha metade

 

Enquanto eu viver de calor

no meu demente coração,

ser-te-ei de a luz mais clara

dos astros quentes dos céus.

 

Enquanto me for de primor

a minha atrevida paixão,

ser-te-ei do tempo que rogas

na luz clara da verdade.

 

Enquanto for plena em mim

toda a ambição perfeita,

aos teus olhos humanos,

ser-te-ei da densa claridade.

 

E quando, oh minha querida,

sob a terra fria da vida

o meu corpo vier a dormir,

ser-te-ei de intenso fulgor.

 

Pois de mim já és toda a luz,

toda a divindade em luz

que hás ao imenso esplendor.

 

(Poeta Dolandmay)


Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 18/06/2010
Reeditado em 18/06/2010
Código do texto: T2327622
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