SALMO
No teu pensar meu sonho vigia
No teu andar minha descrença
De ser livre um dia
É de tatear, que conheço,
Ainda que no escuro
A sutileza da tua beleza.
Do teu corpo,
Sei cada caminho,
De te ver no claro é que sei o recurso
Que teu lábio tem no meu descaminho,
É da etérea ambrosia da tua palavra,
Que meus ouvidos se fazem surdo
Aos clamores do mundo
És tu a venturosa semeadora
E não há silo
Que caiba a colheita da tua lavra,
De amores
No ouvir de tua palavra
Calo meu mundo
E ouço os sons dos anjos
Recitando versos místicos!
No teu clamor
Ergo escudos e empunho a espada
Estou pronto minha amada
Dê minha sentença
E eu abandono o sonho
E contigo viverei desperto!
No teu pensar meu sonho vigia
No teu andar minha descrença
De ser livre um dia
É de tatear, que conheço,
Ainda que no escuro
A sutileza da tua beleza.
Do teu corpo,
Sei cada caminho,
De te ver no claro é que sei o recurso
Que teu lábio tem no meu descaminho,
É da etérea ambrosia da tua palavra,
Que meus ouvidos se fazem surdo
Aos clamores do mundo
És tu a venturosa semeadora
E não há silo
Que caiba a colheita da tua lavra,
De amores
No ouvir de tua palavra
Calo meu mundo
E ouço os sons dos anjos
Recitando versos místicos!
No teu clamor
Ergo escudos e empunho a espada
Estou pronto minha amada
Dê minha sentença
E eu abandono o sonho
E contigo viverei desperto!