SALMO
 
 
No teu pensar meu sonho vigia
No teu andar minha descrença
De ser livre um dia

É de tatear, que conheço,
Ainda que no escuro
A sutileza da tua beleza.

Do teu corpo,
Sei cada caminho,
De te ver no claro é que sei o recurso
Que teu lábio tem no meu descaminho,

É da etérea ambrosia da tua palavra,
Que meus ouvidos se fazem surdo
Aos clamores do mundo

És tu a venturosa semeadora
E não há silo  
Que caiba a colheita da tua lavra,
De amores

No ouvir de tua palavra
Calo meu mundo
E ouço os sons dos anjos
Recitando versos místicos!

No teu clamor
Ergo escudos e empunho a espada
Estou pronto minha amada
Dê minha sentença
E eu abandono o sonho
E contigo viverei desperto!
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 17/06/2010
Reeditado em 17/06/2010
Código do texto: T2325811
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