SOB O efeito DO VINHO
Luz acesa sobre o papel molhado
Folhas murchas na calçada,
A Jovem arvore morre, será de enfado?
Janela aberta, Curva alçada,
Esta torpe rima de nada
Um livro aberto vindo do passado
Dois poetas e uma dor decretada
Na forma de dois quartetos e dois tercetos
Uma noite inteira de dor; ali minha vida lancetada
Em versos bem conjugados
Minha ferida esquecida, reaberta
No lirismo triunfante destes versos elaborados,
A lágrima doce cai em enlevo profundo,
Destes olhos murchos, deste céu miúdo.
Que ainda que seja... Indefinido, e céu e tudo!
Nada é certo neste mundo,
Só os sonettos de Bilac e Alphonsus
Na métrica, no encanto, no meu espanto!
Luz acesa sobre o papel molhado
Folhas murchas na calçada,
A Jovem arvore morre, será de enfado?
Janela aberta, Curva alçada,
Esta torpe rima de nada
Um livro aberto vindo do passado
Dois poetas e uma dor decretada
Na forma de dois quartetos e dois tercetos
Uma noite inteira de dor; ali minha vida lancetada
Em versos bem conjugados
Minha ferida esquecida, reaberta
No lirismo triunfante destes versos elaborados,
A lágrima doce cai em enlevo profundo,
Destes olhos murchos, deste céu miúdo.
Que ainda que seja... Indefinido, e céu e tudo!
Nada é certo neste mundo,
Só os sonettos de Bilac e Alphonsus
Na métrica, no encanto, no meu espanto!