JEITO ESTRANHO DE AMAR
JEITO ESTRANHO DE AMAR
Jeito estranho de amar,
Enfiando a cabeça no buraco
E por um orifício da remela,
Tentar me ver
e ver se eu estou olhando também para ela.
Jeito estranho de viver,
Sempre enchendo o saco
Mesmo estando vazia ou cheia a panela,
Tentar esquecer,
Mas não conseguindo nunca dela.
Jeito estranho de sofrer,
Mergulhado dentro do vácuo,
Sentir como uma estrela,
Mesmo sem ser
Um cão ou uma cadela.
Goiânia, 17 de JUNHO de 2010.