ALMA DO POETA...

Que dor fatal, traz a emoção secreta,

parece até a pungência de uma espada,

tornando a dor sempre desconsolada,

com a mesma dolência de um asceta.

Quando andas por aqui tão indecisa,

sinto que tormento cruel se nirvaniza.

E que agonias titânicas são essas?

Por que não vem, alma imprevista?

Venha cumprir as suas promessas,

venha mostrar sua augusta conquista.

Oh ! alma ansiosa, trêmula, inquieta,

Venha comigo bem suave e delicada,

para sorver devagar a luz da alvorada,

Oh! alma tristonha de um poeta.

***

Poeta Natan
Enviado por Poeta Natan em 16/06/2010
Código do texto: T2323619
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