Húmus precioso que instrumenta a emoção,
Que não sem razão, é fluido harmonizado,
Aqui, na falta de outro, é assim, lagrima denominado;
Salga deste deserto inanimado, a que chamo coração! 
 
Este que foi solo rico, é agora chão vítreo arruinado,
Manancial de dor no aguardo das chuvas de compaixão.
Que venha, as tuas mãos minha irmã, aliviar este fardo
Da tua ausência. Toca minha fronte desperta –me da ilusão
 
Da tua perda, beija minha boca e fale –me do amor desejado,  
Diz-me do perdão que refrigera a alma elevando o coração,
Retirando-o das cismas do pecado inventado.
 
Apazigua minhas dores; feridas abertas ao sol da imprecisão
Senhora dos meus dias, eleva-me a fartura deste amor harmonizado
Que antevejo, nos teus olhos, chama que me ilumina a razão!
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 16/06/2010
Reeditado em 10/01/2016
Código do texto: T2323309
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