Banhada
Plumoso rio
Reflexo do céu bravio,
Entorpecido ao fecundo
Fruto que emana do mundo.
Advinda do soberano Tupã.
De sublime tupi,
Sapiente progenitor de ti.
Musa da mata de cocar,
Delineada a banhar.
Tua face move vital furor,
Olhos ao caramelo do açúcar,
Madeixas arrebatadas à negra cor,
Afago ao tato de pele aurora,
Farto seios em concupiscência.
Os adornos exaltam-na,
Entalham o devir.
Enaltecida inocência,
Mãos cálidas ao devasso esforço.
Vital ânsia.
Embasbacado vassalo,
Tolo do suborno que movo.