Sincera
Quão serio
Teu sorriso sincero,
Olhar vagante
Eterno culto bacante,
Delinear do queixo
A mim! Somente a mim desleixo.
Finos lábios
De desejos sábios,
Polpudas bochechas
Claras madeixas.
Delgada, ereta
De modo quieta.
Eu irrequieto admirava
Ti com diminutas palavras
Naquele canto,
Ficava pelo encanto
Naquele sorriso de canto de boca
Vislumbrava a moça.
Na palavra breve,
A derme neve,
Tão amadeirados
Os desejos arrochados.