ALUCINANTE SONHO
ALUCINANTE SONHO
Que ansiedade adietar em teus seios
E adormecer num sono profundo.
Quando acordar, sair de teus braços
E passear pelos caminhos de teu corpo.
Que ansiedade de buscar o infinito
E, nesse infinito, me encontrar com você.
Delirar em sua face, beijá-la na boca
E, por entre seus olhos, ver o teu interior.
Que ansiedade de buscar os teus lábios
E saciar este meu desejo infernal.
Levá-la meigamente a um labirinto
E ensinar-lhe o meu caminho.
Que ansiedade de ser diferente
E realizar este amor impossível.
Montar uma cabana, uma lareira
E desfrutar o brilho das estrelas.
Que ansiedade de mostrar-lhe o amor
E sentir em você a felicidade.
Tirar de mim esta louca paixão
E sufocá-la em tuas veias.
Que ansiedade de mudar o irrealizável
E transformar este sonho em verdade:
Se fôssemos barro, ninguém olharia
E viveríamos este alucinante sonho...
Benjamines