Quando me desenhas...
Porque desenhas sobre mim seu toque quente
E sinto-o tremer o verso, clandestino, secreto
Em segredo
Represando em meu corpo o desejo que desagua em tão puras intenções, e todos os amanheceres reflorescem nos olhares que se escrevem.
Brincando de inventar sorrisos, de construir caminhos
E fico nessa margem de verso e poesia
Calada
Dentro
A olhar-te a cor
Tem dias que dispo minha alma e me lê nas entrelinhas, me pinto cantos, me invento sonhos
E as rasuras ficam adormecidas, reconstruidas
afagando escritos que ainda serão feitos.